domingo, 25 de novembro de 2007

RELATÓRIO ANUAL DOS LAICOS -ANO 2007

RELATÓRIO ANUAL DOS LAICOS- ANO 2007
CASA MEDIANEIRA
INTRODUÇÃO
O presente Relatório contém as informações sobre atividades desenvolvidas no ano de 2007 pelo Grupo MOLAVIM, da Casa Medianeira, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Constam, em primeiro lugar, o Planejamento e relato das principais ações em que o grupo atuou.
Relacionam-se os objetivos dos trabalhos de estudo, a reflexão, a espiritualidade, as atividades com o MJC e Centro Social.


sábado, 26 de maio de 2007

GRUPO MOLAVIM - CASA MEDIANEIRA - POA

Laicos:

Beatriz Baroni

Denise Chaves

Edison Baroni

Jorge Barcellos

Lúcia Rech

Sandra Rodrigues


Superiora da Casa: Irmã Ressurreição Valderrama Hernaez

Orientadora: Irmã Glória Vieceli

PROJETO DOS LAICOS DE SANTA VICENTA MARIA - MOLAVIM - CASA MEDIANEIRA

Justificativa:

Nosso grupo assumindo o compromisso de atuar como laicos unidos a obra das Irmãs de Maria Imaculada, fundamenta sua ação:

a) Identidade: No MOLAVIM formamos um grupo que deseja viver o carisma da obra de Santa Vicenta Maria unidas às RMI partilhando o ideal, o exemplo e a missão apostólica, vivendo e fortalecendo a nossa identidade cristã.

b) Espiritualidade: A oração e reflexão, a comunhão, o estudo, são o alimento do nosso ser cristão, buscando aprofundar e realizar a vontade de Deus, fortes na fé, no amor e na caridade.

c) Missão: Sendo cristãos batizados, temos nossa vocação de ser testemunhos de vida e colaboradores na tarefa de manter viva a obra de Vicenta Maria de luta pelos valores evangélicos: amor manifesto em seu trabalho que dignifica e promove à justiça, a paz, a liberdade, a fraternidade numa atitude de acolhida de escuta as necessidades da juventude procurando o caminho da libertação em Jesus Cristo

.

d) Comunhão: Viver nossa condição de leigo, participando de maneira mais direta na espiritualidade, formação, comunhão e missão da obra de Santa Vicenta Maria. Realizamos nosso apostolado como cristãos: Ser cristão comprometido com Cristo e a Igreja no mundo atual.

e) Formação: Através da formação buscamos crescer e amadurecer descobrindo claramente nessa vocação humana e cristã.

Objetivo Geral

Assumir nossa vocação de cristão comprometido seguindo o carisma da Congregação das Irmãs de Maria Imaculada mantendo nossa identidade, espiritualidade, missão, comunhão e formação, conforme nosso compromisso de laicos.

Objetivos específicos:

  • Vivenciar no dia-a dia o carisma da obra de Santa Vicenta Maria, trabalhando para a promoção das jovens segundo a vontade de Deus;
  • Desenvolver a fé cristã, o espírito de caridade, humildade perdão e diálogo;
  • Aprofundar nosso estudo das Orientações de Vida do laico, Documentos da vida de Vicenta Maria, da Igreja;
  • Participar de retiros, momentos de oração e reflexão;
  • Colaborar prestando nossa ajuda através de nosso exemplo, incentivo, atitudes, trabalho, intensificando a unidade afim de construirmos um mundo mais justo e fraterno;
  • Atuar no MJC, no Centro Social e na Casa das Irmãs para manter viva a obra de Santa Vicenta Maria;
  • Intensificar nossa comunicação com os demais grupos do MOLAVIM para fortalecer o nosso crescimento.;
  • Trabalhar na divulgação da Pastoral Vocacional nas escolas, comunidade onde freqüentamos;
  • Oportunizar aos jovens momentos de reflexão a partir dos temas mencionados pelo Papa Bento XVI no encontro no Brasil;
  • Renovar nosso compromisso de laicos;

Conteúdos:

  • Orientações de Vida dos laicos;
  • Documentos da Congregação
  • Estudo das fichas: Tema 3
  • Documentos da Igreja
  • Estudo da Bíblia

Estratégias

  • Encontros sistemáticos na segunda terça-feira de cada mês
  • Encontro com os jovens (MJC) no quarto sábado de cada mês
  • Trabalho semanal no Centro Social
  • Dias de retiro e reflexão
  • Celebrações religiosas
  • Seminários, congressos e retiros

Avaliação

Após cada encontro, mensalmente será feita avaliação, observando os aspectos positivos e aspectos a melhorar.

Relatório final em dezembro.

ORAÇÃO DO MOLAVIM - CASA MEDIANEIRA - POA

Ó Pai de infinita bondade...
Vós que chamais homens e mulheres para serem santos e santas, Vós que chamaste Vicenta Maria, que na sua humildade soube dizer "sim" e deixou tudo para entregar-se à sua Obra, a favor das jovens empregadas domésticas, dai a nós cristãos e colaboradores desta grandiosa Obra, coragem, audácia, firmeza, perseverança, obediência e humildade, para que diariamente possamos ajudar na construção de um mundo mais justo, fraterno, solidário e pacífico.
Dai-nos, ainda, a inspiração e o impulso, através da força do Espírito Santos, para que possamos viver em sintonia com as Irmãs de Maria Imaculada, unidas pelo mesmo carisma, a serviço da vida e da esperança, como foi o desejo de Santa Vicenta Maria e assim , então, perpetuando a sua Obra.
Amém

HISTÓRICO DOS COLABORADORES (MOLAVIM) CASA MEDIANEIRA - POA

Os encontros de Colaboradores iniciaram em julho de 1998. Um grupo composto por voluntários e colaboradores, movidos por um espírito de doação e cooperação, procurando levar adiante o Carisma de Santa Vicenta Maria.
O grupo foi criado e coordenado pela Irmã Glória Vieceli.
Neste primeiro encontro foram tratados assuntos referentes a Vida e Obra de Santa Vicenta Maria e do trabalho que os colaboradores poderiam desenvolver juntamente com as Irmãs.
Com o passar dos meses, o grupo continuou reunindo-se, estudando o Carisma, realizando espiritualizações, cultivando os valores cristãos, fortalecendo assim, o desejo dos membros em pertencer ao Grupo de Colaboradores de Santa Vicenta Maria, hoje denominado Movimento Laico Vicenta Maria (MOLAVIM).
Muitos decidiram continuar a caminhada e outros optaram por outros caminhos. Novas pessoas também foram convidadas a participarem do grupo, e este foi aumentando, aprofundando os estudos, engajando-se em trabalhos de colaboração dentro da Obra de Vicenta Maria, realizando atividades de ajuda e apoio na Escola e na Casa.
Mais tarde, iniciou-se um encontro mais sistemático, com reuniões de estudo, espiritualidade e convivência fraterna.
Em 21 de outubro de 2000, após o estudo das Orientações de Vida dos Colaboradores de Vicenta Maria, os membros do grupo reuniram-se com o objetivo de eleger a Junta Local da Casa Medianeira, que ficou assim constituída:
Coordenador: Jorge Barcellos
Secretária: Cíntia da Cruz
Tesoureira: Beatriz Baroni
A partir desta reunião o grupo passou a assumir efetivamente a responsabilidade do trabalho com o MJC ( Movimento Juvenil com Cristo).
Cada colaborador, também assumiu o compromisso como voluntário, preenchendo o Contrato de Voluntariado, conforme Lei 9.608/98.
O grupo elabora um planejamento anual com a finalidade de nortear o seu trabalho, ao final do ano é feita uma avaliação para verificar pontos positivos e aqueles que deveriam ser modificados.
As vivências mais significativas foram (julho de 2001):
O Estudo sobre o papel do Leigo na Igreja e, a participação no Encontro de Colaboradores a nível nacional em São Paulo, que foi o marco de integração com os demais grupos brasileiros proporcionando uma grande troca de experiências.
Os encontros foram cada vez mais produtivos, aprofundamos os estudos sobre os documentos, Orientações de Vida e o Carisma de Santa Vicenta Maria, criamos momentos reflexivos para interiorizar e vivenciar os valores cristãos buscando alternativas para termos uma vida voltada para o espírito específico da Congregação de Maria Imaculada.
O grupo de Colaboradores da Casa Medianeira permanece unido e forte, inspirado pelo Carisma de nossa Fundadora, Santa Vicenta Maria, sendo permanentemente assistido, orientado e motivado pela incansável e pacienciosa Irmã Glória.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

MOLAVIM CASA MEDIANEIRA - PORTO ALEGRE - RS

Centro cultural - Casa Medianeira - Porto Alegre - Instituto Maria Imaculada

CASA MEDIANEIRA - Fundação da Casa Apostolado

No dia 21 de novembro de 1933, festividade da apresentação de Nossa Senhora, chegou a esta cidade de Porto Alegre, para abrir uma nova casa da Congregação e um novo sacrário as fundadoras, Revmª. da Concepción de Maria Corral, Madre Maria Rafaela Bonilla, Madre Mª del Buen Sucesso Ortega e Ir. Ramona Padiño.
Desde o barco a Exmª Senhora Dona Matilde Py da Cunha ( Dona Tilóca) as acompanhou até a casa de sua propriedade na rua Gomes Carneiro, 364, onde deixou-as instaladas, com a casa mobiliada, deixando colchões, cobertores suficientes para as quatro religiosas e a despensa repleta de gêneros alimentícios para os primeiros dias.
Em todos os momentos, Dona Matilde Py da Cunha, doadora da propriedade, esteve presente para dar assistência as necessidades das Religiosas.
As Religiosas, aqui vindas, com o objetivo de dar continuidade ao trabalho apostólico, inauguraram no dia 13 de janeiro de 1934 a Capela em uma sala do 1º andar do prédio, com missa presidida pelo Padre Ruan Cordeiro. Estavam presentes, nesta celebração, a Exmª. Dona Matilde Py Cunha com seus filhos e algumas pessoas.
No dia 19 de dezembro chegaram mais quatro religiosas e uma colegial, Marina Gonzales, que quis ser fundadora do novo internato. Neste dia não ficou o Santíssimo exposto, porque Dona Matilde (doadora) quis mandar fazer a pintura da capela e a mesma presenteou-a com um altar. No dia 2 de fevereiro, já terminada a pintura da capela, foi celebrada uma santa missa presi,dida pelo Padre Reitor dos Jesuítas. Com isso a Congregação obteve um novo sacrário.
No mês de junho, um grupo de senhoras da comunidade presentou a capela com um grande sino.
As religiosas deram continuidade na acolhida das jovens para o internato e abrindo o externato com número significativo, onde as Religiosas com zelo apostólico foram formando estas jovens na fé, na formação dos sacramentos e ajudando-as a desenvolverem habilidades tais como: crochê, bordado e formação cultural.
Para atender as necessidades urgentes que foram surgindo, as Religiosas foram ampliando o espaço físico, com a ajuda integral de Dona Matilde, e no dia 13 de agosto houve a benção do novo pavilhão destinado a lavanderia, passador, classes para o ensino cultural, classes para trabalhos manuais e instalações mais apropriadas para as jovens internas e do externato. Para a inauguração houve missa presidida pelo Padre Luiz Bene.
As Religiosas se dedicavam a formação das jovens ensinando-lhes os princípios cristãos, catequizando-as para os sacramentos: Batismo, 1ª Eucaristia, Confissão e matrimônio, visando a formação integral das mesmas. Nas festas de fim de ano as Religiosas ofereciam vários presentes as colegiais internas, as externas e também as colegiais casadas.
Pelo crescimento contínuo da quantidade de jovens que aqui chegavam, a capela tornou-se um espaço muito limitado. Para atender as mais diversas necessidades, foi construida uma nova capela, com capacidade adequada.
No dia 1º de maio de 1960, foi colocada a primeira pedra e medalhas, com benção especial do Padre Perez, deu-se assim, o início da construção da nova capela. Foi madrinha Dona Iara, irmã de Dona Matilde Py Cunha, com a participação do cônsul da Espanha, de muitas jovens, senhoras e colegiais casadas.
Hoje, graças a Deus e a nossa padroeira, Maria Imaculada, as sementes plantadas continuam germinando. As Religiosas seguem em sua missão atendendo as jovens que chegam em busca de promoção, para tanto continuam oferecendo a Residência Vicenta Maria (internato), centro cultural (Instituto Maria Imaculada) e significativo Centro Social Vicenta Maria. A casa está repleta e nós religiosas continuamos com grande zelo apostólico na busca de meios para que a obra de Santa Vicenta Maria continue florescendo no atendimento às necessidades atuais.
( Irmã Esperança Vieceli - RMI)

HISTÓRICO DO MOLAVIM BRASIL 1995-2006

ORGANIZAÇÃO

Junta Provincial: criada em 05 de abril de 2003, com voto de representantes de cada grupo Molavim.

Composição:
  • Coordenadora: Ana Lúcia Abib de Barros
  • Secretária: Maria Hidelgardis Muller Bech Ferro
  • Tesoureira: Beatriz Regina de Souza Baroni
  • Delegada: Ir. Mercedes Muller
Junta de Formação:
  • Ir. Marlene Avanzi
  • Ir. Geralda de Oliveira
  • Ir. Valdeci Nogueira
HISTÓRICO DO MOVIMENTO NO BRASIL
  • I ENCONTRO DE COLABORADORES (1995): Início do movimento;
  • I CONGRESSO INTERNACIONAL DE cvm (2000): Impulsiona o movimento. A Madre Provincial, Ir. Aparecida, delega Ir. Suely e Ir. Mercedes para estimular o movimento nas casas.
  • II ENCONTRO DE COLABORADORES (2001): Com a atuação ativa das Irmãs Suely e Ir. Mercedes, várias casas se encontram para dar início a vários grupos de colaboradores.
  • I CONGRESSO DA FAMÍLIA DE VICENTA MARIA(2002): Os colaboradores se reúnem em confraternização com toda a família de Vicenta Maria. Todos os grupos estavam presentes.
  • Reunião com a Madre Geral, Ir. Dolores e Ir. Daria (2003): Com representantes de todos os grupos, os colaboradores recebem orientações e ocorre a eleição da 1ª Junta Provincial.
  • I ASSEMBLÉIA MUNDIAL (Lima-PERU/2003): Com representantes das Américas e Europa. Ocorre a eleição da Junta Mundial e aprovação das Orientações de Vida.
  • Fevereiro/2004: A Junta de Formação foi criada, sendo formada pelas Irmãs Marlene Avanzi, Geralda de Oliveira e Valdeci Nogueira.
  • Março/2004: Abertura de todas as casas para o movimento, depois de uma reunião com as superioras, onde foi analisado: quem é o membro do MOLAVIM, para quê e como partilhar o carisma de Vicenta Maria.
  • 2004: Início da realização dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio, para todas as casas. Fica determinado que o mesmo passa a ser realizado anualmente.
  • Julho/ 2005: Participação no Capítulo Provincial: Apresentação do MOLAVIM e da evolução no Brasil.
  • Outubro/ 2005: Participação no Capítulo Regional: Apresentação do MOLAVIM e da evolução no Brasil.
  • Novembro/ 2005: Participação no Capítulo Geral.
  • Fevereiro/ 2006: Participação no Pós-Capítulo Provincial, apresentação da síntese dos postulados do capítulo geral.
  • Fevereiro/ 2006: Participação no Pós-Capítulo Regional, apresentação da síntese dos postulados do capítulo geral.
  • Novembro/ 2006: I Assembléia Provincial, com o objetivo de eleger a nova Junta Provincial (2007-2009) e de comunhão entre os membros Brasil e RMI, e planejamento 2007.

HISTÓRICO DO MOVIMENTO LAICO VICENTA MARIA

INTRODUÇÃO
O movimento nasceu, em 1987, na Espanha chegando ao Brasil em 1995, a partir de um chamado do Espírito em resposta às inquietações dos leigos que queriam partilhar o carisma e a espiritualidade de Vicenta Maria.
Nasce de uma vida no Espírito que Vicenta Maria viveu e transmitiu, deixando-nos uma espiritualidade Cristocêntrica, eclesial, Mariana e apostólico-missionária.

No Brasil formamos 6 grupos:

1. POA - Medianeira (out/2000)

2. SP - Ipiranga (ago/2001)

3. Santos - (ago/ 2001)

4. SP - Al. Itu (abril/ 2003)

5. Rio de Janeiro - (março/2004)

6. POA - Anita (maio/2004)


NOSSA IDENTIDADE

Quem é o laico de Vicenta Maria?

Leigos que, em resposta ao chamado do Espírito Santo, partilham o carisma, espiritualidade e missão com as Religiosas do Maria Imaculada.
Como laicos de Vicenta Maria, sentímo-nos membros da Igreja, "vides radicadas em Cristo, a verdadeira videira, que torna as vides vivas e vivificantes". De Cristo recebemos vida, vida em abundância.
Vinculadas às RMI, sentimo-nos chamados a mesma missão e desejamos comprometer-nos com a mesma Igreja, como colaboradores da obra de Santa Vicenta Maria, deixando que seu carisma molde nossa personalidade, colocando um selo especial que nos identifique no mundo como membros da grande família Vicenta Maria (O.V.9)
Só descobrindo a misteriosa riqueza que Deus dá ao cristão no santo Batismo, é possível delinear a "figura do fiel leigo". O Batismo regenera o "fiel leigo" para a vida dos filhos de Deus, une-os a Jesus Cristo e ao seu Corpo que é a Igreja, unge-os no Espírito Santo, constituindo-nos templos espirituais (Ch.i. 9)

ESPIRITUALIDADE

A espiritualidade do Movimento se alimenta da espiritualidade cristã e quer desenvolver o dom depositado em cada cristão, pelo Batismo, para levá-lo a um compromisso na Igreja e no mundo como testemunha de Cristo.
Vicenta Maria vive uma espiritualidade orientada e alimentada, segundo o Espírito de Cristo, Deus encarnado e ressuscitado.
Os membros do MOLAVIM querem que esta espiritualidade Cristocênctrica impregne suas vida em todas as suas dimensões.
O estilo de vida do laico de Vicenta Maria está marcado pelas atitudes evangélicas mais destacadas no carisma de Vicenta Maria:

1. Busca e realização da vontade de Deus;

2. Oração, encontro com Deus na intimidade do coração e na ação;

3. União com Maria vivida desde Cristo e em Cristo;

4. Amor à Eucaristia que alimenta nosso amor a Cristo e aos irmãos;

5. Caridade fraterna;

6. Inquietude apostólica.

MISSÃO

Como leigos da Igreja, em comunhão com todos os membros do povo de Deus, queremos responder a nossa vocação de evangelizadores recebida no Batismo e ratificada na Confirmação (O.V.17).
As obras das Religiosas de Maria Imaculada são o lugar de referência de nosso compromisso apostólico, de nosso testemunho de vida como cristão e de nossa colaboração na tarefa evangelizadora onde nos encontramos, sobretudo naqueles lugares e ambientes onde as RMI não podem chegar (O.V. 18)
Os laicos de Vicenta Maria querem evangelizar com uma espiritualidade profunda, fundamentada no seguimento de Jesus Cristo, que é o caminho, verdade e vida, e tendo em conta as peculiaridades de nossa vida sócio-laboral.

COMUNHÃO

" a participação dos fiéis leigos na vida da Igreja-Comunhão com Vicenta Maria"
Os laicos de Vicenta Maria vivem o compromisso com a Igreja, dentro da família de Vicenta Maria, cujo carisma, dom do Espírito Santo, anima desde dentro, o movimento, dando vida em comunhão de corações entre os laicos e as RMI (O.V.26)
Somos conscientes de que as RMI nos acolhem com alegria, convencidas de que seu carisma pode ser partilhado com os laicos, que também receberam do Senhor o mesmo carisma. Por isso, nos preparam a partilhar de maneira mais direta na espiritualidade, formação, comunhão e missão. (O.V. 28)
Os laicos de Vicenta Maria querem fomentar a comunhão em nível de vida e fé, criando atitudes de diálogo, amizade e respeito profundo a todas as pessoas. (O.V.31)
Somos, habitualmente, chamados ao mistério da Igreja-Comunhão no início da celebração eucarística: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos nós" (2 Cor 13, 13).
Cabe a nós a verdadeira entrega.

FORMAÇÃO

A formação tem como objetivo a descoberta cada vez mais clara da própria vocação humana e cristã e a disponibilidade cada vez maior para vivê-la no cumprimento da própria missão, segundo a identidade de laico de Vicenta Maria.
Para os MOLAVIM, a formação permanente é vital.
Existe um compromisso com ela, a fim de dar o melhor de nós, como leigos comprometidos com a obra de Vicenta Maria.
Segundo o Plano Pedagógico-Pastoral (RMI - 1992), as RMI se propõem a oferecer aos laicos uma adequada formação orientada a aprofundar, entre outros aspectos, compromisso cristão, carisma congregacional e a Doutrina Social da Igreja. E os laicos de Vicenta Maria, segundo as Orientações de Vida, se comprometem, com dedicação, na formação permanente, como elemento de transformação. Entre as atividades formativas destacan-se especialmente:
  • exercícios Espirituais de Santo Inácio;
  • reuniões de estudo, pelo menos uma vez por mês;
  • encontros;
  • momentos fortes de oração e discernimento.
Acreditamos que não se dá formação verdadeira se cada qual não assumir e não desenvolver por si mesmo a responsabilidade da formação, pois esta configura-se, essencialmente, como "autoformação".

O Laico de Vicenta Maria alegra-se com a iniciativa das RMI em partilhar o carisma e agradecem, pois só abrimos a nossa casa para os amigos, para os irmãos de fé.
Obrigada pela confiança.

BIOGRAFIA DE SANTA VICENTA MARIA


Vicenta Maria, nasceu em Cascante (Navarra) na Espanha em 22 de março de 1847. Seus pais , o advogado José Maria López e dona Nicolasa Vicuña, filha e irmã também de advogados. Este interesse familiar pela jurisprudência depertara desde muito cedo na pequena Vicenta Maria interesse por assuntos de advocacia, dando as vezes, soluções tão certas, que aos doze anos era conhecida na família pelo carinhoso apelido de "a Advogadinha".
O lar do López-Vicuña era um lar muito feliz. Dom José é firme em suas idéias e tenás em suas ações, dele herdará sua filha, sem dúvida alguma, sua peculiar firmeza de caráter. Dona Nicolasa por sua vez, legará aquela suavidade que Vicenta Maria demonstrará nas múltiplas ocasiões, na heróica paciência de quem tudo espera de Deus e sabe viver confiantemente nos braços do Pai. Neste ambiente íntimo, de muita doçura e muita firmeza, rodeada quase sempre de pessoas mais velhas, quem colocava os olhos na pequena Vicenta se atraia por seus dotes de inteligência e simpatia, o carinho de todos vai abrindo os horizontes de Vicenta Maria. Uma infância feliz, porém tão pouco deixa de sofrer com a separação de seres que lhe são muito queridos: seu tio-avô materno e padrinho de batismo, o virtuoso sacerdote dom Joaquim Garcia, a quem a menina acompanhava em seus passeios diários e visitas ao Santíssimo, morre em 1852; dois meses depois, sua tia Dominica, irmã de sua mãe, ingressa no Real Monastério de Salesas de Madri.
Dom José Maria se constitui no mestre de sua filha desde que a menina tem idade suficiente para aprender algo; lhe ensina a doutrina cristã, a ler e outros conhecimentos próprios para a sua tenra idade. Como os recursos educacionais em Cascante não eram os mais aptos a proporcionar-lhe uma educação mais aprofundada como requeria a sua classe social, houve uma certa preocupação por parte de seus pais. Circunstâncias providenciais dariam uma solução a esse problema que tanto preocupava seus pais. Uma viagem a Madri, em 1854, para assistir a profissão religiosa de sua tia salesa, põem Vicenta Maria em contato com a irmã mais velha de sua mãe, dona Eulália, casada com dom Manuel de Riega. Um carinho espontâneo e intenso brota entre tia e sobrinha, que facilita em 1857 o regresso a capital da Espanha da pequena Vicenta Maria, para continuar, sob os cuidados de sua tia, seus estudos e formação. Seu pai lhe confia para que faça dela uma jovem instruida que brilhe na sociedade; sua mãe para que a eduque para santa. A partir desse momento a piedosa senhora será de um papel importante e quase decisivo na vida de sua sobrinha.
De sólidas virtudes, dona Eulália colabora com seu irmão Manuel Maria em quantas obras de misericórdia estiverem ao seu alcance; Manuel Maria é conhecido em Madri pelo apelido de "pai dos pobres", pois quase a totalidade de suas rendas e os honorários e os honorários de advogado são dedicados aos mesmos. Juntos , dona Eulália e dom Manuel Maria, visitam o Hospital Geral e de São João de Deus, levando aos enfermos o alívio material, como quem sabe de onde se sintam as bases da verdadeira caridade e junto com ele a palavra persuasiva e cheia de interesse, que predispõem e abre suas almas a graça e a confiança em Deus. Naquelas salas de enfermos, encontram-se com frequência jovens empregadas, que uma vez iniciada sua convalescência, tem que deixar o hospital, e faltando recursos e lugar que as acolha, perdidas na grande cidade, acabam caindo na prostituição. Dona Eulália sabendo disso, é tomada imensa ternura por essas jovens. Seu coração vai se abrindo, quer livrá-las do perigo, salvar suas almas e seus corpos, a integridade delas como criaturas de Deus e em 8 de dezembro de 1853, depois de uma comunhão fervorosa na igreja de Santo André, em Madri, muda-se para a rua Luciente, aonde começa a oferecer asilo às primeiras jovens. Lá participam de sua tarefa caritativa seu irmão e outras senhoras. Naquela festa de Imaculada, está o alicerce da Obra, que depois continuará sua sobrinha, e a ela esta dará estabilidade com a fundação de uma Congregação religiosa em 11 de junho de 1876.
Podemos destacar quatro épocas principais da vida de Santa Vicenta, dentre tantas outras:
A primeira, dos anos de 1857 a 1864, compreende o que poderemos chamar seus anos de colegial; a segunda, 1864 a maio de 1868, compreende os anos em que vai definindo sua vocação; a terceira, de maio de 1868 a 11 de junho de 1876, é o período pré-fundacional; a quarta, a mais fecunda de sua vida, a partir do momento em que veste o hábito em 26 de dezembro de 1890 até a sua morte no dia 26 de dezembro de 1890.