Vicenta Maria, nasceu em Cascante (Navarra) na Espanha em 22 de março de 1847. Seus pais , o advogado José Maria López e dona Nicolasa Vicuña, filha e irmã também de advogados. Este interesse familiar pela jurisprudência depertara desde muito cedo na pequena Vicenta Maria interesse por assuntos de advocacia, dando as vezes, soluções tão certas, que aos doze anos era conhecida na família pelo carinhoso apelido de "a Advogadinha".
O lar do López-Vicuña era um lar muito feliz. Dom José é firme em suas idéias e tenás em suas ações, dele herdará sua filha, sem dúvida alguma, sua peculiar firmeza de caráter. Dona Nicolasa por sua vez, legará aquela suavidade que Vicenta Maria demonstrará nas múltiplas ocasiões, na heróica paciência de quem tudo espera de Deus e sabe viver confiantemente nos braços do Pai. Neste ambiente íntimo, de muita doçura e muita firmeza, rodeada quase sempre de pessoas mais velhas, quem colocava os olhos na pequena Vicenta se atraia por seus dotes de inteligência e simpatia, o carinho de todos vai abrindo os horizontes de Vicenta Maria. Uma infância feliz, porém tão pouco deixa de sofrer com a separação de seres que lhe são muito queridos: seu tio-avô materno e padrinho de batismo, o virtuoso sacerdote dom Joaquim Garcia, a quem a menina acompanhava em seus passeios diários e visitas ao Santíssimo, morre em 1852; dois meses depois, sua tia Dominica, irmã de sua mãe, ingressa no Real Monastério de Salesas de Madri.
Dom José Maria se constitui no mestre de sua filha desde que a menina tem idade suficiente para aprender algo; lhe ensina a doutrina cristã, a ler e outros conhecimentos próprios para a sua tenra idade. Como os recursos educacionais em Cascante não eram os mais aptos a proporcionar-lhe uma educação mais aprofundada como requeria a sua classe social, houve uma certa preocupação por parte de seus pais. Circunstâncias providenciais dariam uma solução a esse problema que tanto preocupava seus pais. Uma viagem a Madri, em 1854, para assistir a profissão religiosa de sua tia salesa, põem Vicenta Maria em contato com a irmã mais velha de sua mãe, dona Eulália, casada com dom Manuel de Riega. Um carinho espontâneo e intenso brota entre tia e sobrinha, que facilita em 1857 o regresso a capital da Espanha da pequena Vicenta Maria, para continuar, sob os cuidados de sua tia, seus estudos e formação. Seu pai lhe confia para que faça dela uma jovem instruida que brilhe na sociedade; sua mãe para que a eduque para santa. A partir desse momento a piedosa senhora será de um papel importante e quase decisivo na vida de sua sobrinha.
De sólidas virtudes, dona Eulália colabora com seu irmão Manuel Maria em quantas obras de misericórdia estiverem ao seu alcance; Manuel Maria é conhecido em Madri pelo apelido de "pai dos pobres", pois quase a totalidade de suas rendas e os honorários e os honorários de advogado são dedicados aos mesmos. Juntos , dona Eulália e dom Manuel Maria, visitam o Hospital Geral e de São João de Deus, levando aos enfermos o alívio material, como quem sabe de onde se sintam as bases da verdadeira caridade e junto com ele a palavra persuasiva e cheia de interesse, que predispõem e abre suas almas a graça e a confiança em Deus. Naquelas salas de enfermos, encontram-se com frequência jovens empregadas, que uma vez iniciada sua convalescência, tem que deixar o hospital, e faltando recursos e lugar que as acolha, perdidas na grande cidade, acabam caindo na prostituição. Dona Eulália sabendo disso, é tomada imensa ternura por essas jovens. Seu coração vai se abrindo, quer livrá-las do perigo, salvar suas almas e seus corpos, a integridade delas como criaturas de Deus e em 8 de dezembro de 1853, depois de uma comunhão fervorosa na igreja de Santo André, em Madri, muda-se para a rua Luciente, aonde começa a oferecer asilo às primeiras jovens. Lá participam de sua tarefa caritativa seu irmão e outras senhoras. Naquela festa de Imaculada, está o alicerce da Obra, que depois continuará sua sobrinha, e a ela esta dará estabilidade com a fundação de uma Congregação religiosa em 11 de junho de 1876.
Podemos destacar quatro épocas principais da vida de Santa Vicenta, dentre tantas outras:
A primeira, dos anos de 1857 a 1864, compreende o que poderemos chamar seus anos de colegial; a segunda, 1864 a maio de 1868, compreende os anos em que vai definindo sua vocação; a terceira, de maio de 1868 a 11 de junho de 1876, é o período pré-fundacional; a quarta, a mais fecunda de sua vida, a partir do momento em que veste o hábito em 26 de dezembro de 1890 até a sua morte no dia 26 de dezembro de 1890.
O lar do López-Vicuña era um lar muito feliz. Dom José é firme em suas idéias e tenás em suas ações, dele herdará sua filha, sem dúvida alguma, sua peculiar firmeza de caráter. Dona Nicolasa por sua vez, legará aquela suavidade que Vicenta Maria demonstrará nas múltiplas ocasiões, na heróica paciência de quem tudo espera de Deus e sabe viver confiantemente nos braços do Pai. Neste ambiente íntimo, de muita doçura e muita firmeza, rodeada quase sempre de pessoas mais velhas, quem colocava os olhos na pequena Vicenta se atraia por seus dotes de inteligência e simpatia, o carinho de todos vai abrindo os horizontes de Vicenta Maria. Uma infância feliz, porém tão pouco deixa de sofrer com a separação de seres que lhe são muito queridos: seu tio-avô materno e padrinho de batismo, o virtuoso sacerdote dom Joaquim Garcia, a quem a menina acompanhava em seus passeios diários e visitas ao Santíssimo, morre em 1852; dois meses depois, sua tia Dominica, irmã de sua mãe, ingressa no Real Monastério de Salesas de Madri.
Dom José Maria se constitui no mestre de sua filha desde que a menina tem idade suficiente para aprender algo; lhe ensina a doutrina cristã, a ler e outros conhecimentos próprios para a sua tenra idade. Como os recursos educacionais em Cascante não eram os mais aptos a proporcionar-lhe uma educação mais aprofundada como requeria a sua classe social, houve uma certa preocupação por parte de seus pais. Circunstâncias providenciais dariam uma solução a esse problema que tanto preocupava seus pais. Uma viagem a Madri, em 1854, para assistir a profissão religiosa de sua tia salesa, põem Vicenta Maria em contato com a irmã mais velha de sua mãe, dona Eulália, casada com dom Manuel de Riega. Um carinho espontâneo e intenso brota entre tia e sobrinha, que facilita em 1857 o regresso a capital da Espanha da pequena Vicenta Maria, para continuar, sob os cuidados de sua tia, seus estudos e formação. Seu pai lhe confia para que faça dela uma jovem instruida que brilhe na sociedade; sua mãe para que a eduque para santa. A partir desse momento a piedosa senhora será de um papel importante e quase decisivo na vida de sua sobrinha.
De sólidas virtudes, dona Eulália colabora com seu irmão Manuel Maria em quantas obras de misericórdia estiverem ao seu alcance; Manuel Maria é conhecido em Madri pelo apelido de "pai dos pobres", pois quase a totalidade de suas rendas e os honorários e os honorários de advogado são dedicados aos mesmos. Juntos , dona Eulália e dom Manuel Maria, visitam o Hospital Geral e de São João de Deus, levando aos enfermos o alívio material, como quem sabe de onde se sintam as bases da verdadeira caridade e junto com ele a palavra persuasiva e cheia de interesse, que predispõem e abre suas almas a graça e a confiança em Deus. Naquelas salas de enfermos, encontram-se com frequência jovens empregadas, que uma vez iniciada sua convalescência, tem que deixar o hospital, e faltando recursos e lugar que as acolha, perdidas na grande cidade, acabam caindo na prostituição. Dona Eulália sabendo disso, é tomada imensa ternura por essas jovens. Seu coração vai se abrindo, quer livrá-las do perigo, salvar suas almas e seus corpos, a integridade delas como criaturas de Deus e em 8 de dezembro de 1853, depois de uma comunhão fervorosa na igreja de Santo André, em Madri, muda-se para a rua Luciente, aonde começa a oferecer asilo às primeiras jovens. Lá participam de sua tarefa caritativa seu irmão e outras senhoras. Naquela festa de Imaculada, está o alicerce da Obra, que depois continuará sua sobrinha, e a ela esta dará estabilidade com a fundação de uma Congregação religiosa em 11 de junho de 1876.
Podemos destacar quatro épocas principais da vida de Santa Vicenta, dentre tantas outras:
A primeira, dos anos de 1857 a 1864, compreende o que poderemos chamar seus anos de colegial; a segunda, 1864 a maio de 1868, compreende os anos em que vai definindo sua vocação; a terceira, de maio de 1868 a 11 de junho de 1876, é o período pré-fundacional; a quarta, a mais fecunda de sua vida, a partir do momento em que veste o hábito em 26 de dezembro de 1890 até a sua morte no dia 26 de dezembro de 1890.
Nenhum comentário:
Postar um comentário